Durante audiência de instrução e julgamento que se desmembrou em três audiências, a promotora de Justiça Valéria Chaib Amorim de Carvalho, que responde pela 6ª Promotoria de Justiça de Timon, defendeu a condenação de 17 dos 21 acusados de formarem uma quadrilha de tráfico de drogas no município. Para quatro dos acusados o Ministério público pede a absolvição por falta de provas.
A denúncia contra o grupo foi feita pelo Ministério Público e, durante as investigações feitas pela polícia, foram produzidas provas testemunhais, além da realização de prisões em flagrante e apreensão de armas, drogas e dinheiro. A quebra do sigilo telefônico dos envolvidos confirmou a prática do tráfico de drogas.
O distribuidor das drogas foi identificado como Júlio César Barroso Silva, que as repassava a Artur Neves de Oliveira, o “Zico”, responsável pela receptação, armazenamento e comercialização do produto. O fornecedor da quadrilha não foi identificado durante as investigações.
O Ministério Público requereu a condenação de “Zico” pelo crime de associação para o tráfico em 16 vezes, pois ficou comprovado que ele estava ligado a 16 grupos isolados no tráfico de drogas, além de outras acusações. Se a tese da promotoria for aceita, Artur Neves de Oliveira poderá ser condenado a mais de 100 anos de prisão.
Além de Artur Neves Oliveira (Zico) e Júlio Cesar Barroso da Silva (Julinho), o Ministério Público também requereu a condenação de João Batista do Nascimento Filho (João Filho), Ana Nery Silva da Costa (Nega Ana), Orlando Veloso da Costa (Tartaruga), Cleiton Sousa Santos (Magão), Andréia Lima dos Santos (Gordinha), Daniel de Sousa Batista (Gaguinho), Washington Luis Sulino Silva (Índio), Leonardo da Silva Areias (Turução), José Ribamar da Silva Filho, Maria Auxiliadora do Nascimento Filho, Laiane da Silva Sobreira, Ismael Santos Costa, Jaqueline Bispo Almeida da Silva, Edilson Costa Leite e Ségio Ricardo da Costa e Silva.
A promotoria defende, ainda, que os valores apreendidos com a quadrilha sejam declarados perdidos e destinados ao reaparelhamento da Delegacia Regional de Timon. O caso aguarda decisão judicial.
As informações são da assessoria de comunicação Ministério Público do Maranhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.