Nesta sexta-feira, os policiais militares Joniel Ribamar Farias e Francisco Silva Lima, ambos lotados no 6º Batalhão de Polícia Militar, prestaram depoimentos na Delegacia de Homicídios, na Beira-Mar, sobre a morte do pedreiro José de Ribamar Vieira Batista, 49 anos, morto com cinco tiros, no último dia 31. Mas usaram o direito de permanecer calados e só irão falar diante de um juiz.
O delegado titular da Homicídios, Jeffrey Furtado, disse que solicitou a presença dos policiais militares a prestar depoimentos após ter saído o resultado do laudo cadavérico. Neste laudo foi constatado que a vítima foi atingida com cinco tiros da esquerda para a direita e de forma descendente (de cima para baixo). Mas, ainda aguarda os laudos do local do crime, imagens postadas na internet, resultados da perícia nos veículos e de balística. "Devido à quantidade de perfurações encontradas no corpo da vítima foi necessário ouvir os policiais militares", diz o delegado.
O delegado informou ainda que os policiais compareceram à delegacia acompanhados pelos advogados e durante o interrogatório afirmaram que irão falar apenas em juízo. "Falar em juízo é um direito líquido e certo a eles, ou seja, apenas falar na presença do juiz", observou o delegado. Jeffrey Furtado declarou que as investigações continuam e com o resultado dos outros laudos e as declarações de algumas testemunhas vão contribuir bastante para concluir o inquérito que será encaminhado à Justiça.
*do Imparcial
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