Segundo informações do cabo Pinheiro, do 8º Batalhão da Polícia Militar, ele e o cabo Jailton faziam diligências nas dunas da Avenida Litorânea, por volta das 7h30, com o objetivo de prender dois assaltantes que tinham tomado de assalto um veículo na cidade. Ao atingirem uma área, nas proximidades da Casa dos Smith, constataram pegadas na areia.
Os militares seguiram as pegadas e encontraram o cadáver já em estado de decomposição no meio do matagal. O odor, segundo os militares, era insuportável. O Corpo de Bombeiros, os peritos do Icrim e policiais civis foram acionados e estiveram no local.
O delegado Sebastião Cabral, da Delegacia de Homicídios, disse que, em virtude do estado avançado de putrefação do corpo, no momento não foi possível constatar a causa morte. O material encontrado no local foi colhido pelos legistas, que no prazo de 30 dias apresentarão o resultado dos exames, que será anexado ao inquérito policial.
Sebastião Cabral informou ainda que o corpo, que estava sem identificação, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para os exames periciais. A equipe da Homicídios iniciou ontem mesmo as investigações, colhendo informações que ainda semana serão repassadas para a Delegacia do 9º DP, no São Francisco, que vai apurar o caso sob o comando da delegada Adriana Paixão.
Ainda ontem, os policiais identificaram o corpo que foi encontrado na manhã de terça-feira (15) na Litorânea, próximo ao Bar do Henrique, no Calhau. Trata-se de Isaias Santos Batista, o Baixinho, de 36 anos, que trabalhava como flanelinha na área. Ele foi morto a paulada e a tiros. A Polícia Técnica constatou marcas de bala no corpo da vítima. Até ontem, a Polícia Civil não havia identificado o autor do crime.
Mais homicídios - Na Rua Riacho Doce, na Vila Embratel, na manhã de ontem, ocorreu a morte de Waldir Froes, de 59 anos. Ele foi assassinado com um tiro na cabeça desferido por um homem não identificado. Os investigadores da Polícia Civil estão trabalhando com duas hipóteses sobre o motivo do crime, uma por tráfico de drogas e outra pela discussão por terreno, já que o local é uma área de invasão. O caso será investigado pela equipe da Delegacia do 16º Distrito Policial.
Outro homicídio teve como vítima o ex-presidiário Cleiton Rogério Pinto de Almeida, o Barata, de 33 anos. O fato ocorreu no início da tarde de ontem, na Avenida 2, no Salinas do Sacavém. O cabo Rocha, do 1º Batalhão da Polícia Militar, explicou que a vítima estava sentada em um banco de madeira com mais dois homens de identidade não revelada, na Avenida 3, quando foi abordada por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta.
Os criminosos dispararam vários tiros contra Cleiton Rogério, que foi atingido no rosto, no queixo, no pescoço e nas costas. Ele ainda tentou correr, mas acabou caindo morto dentro de uma vala, na Avenida 2. Os moradores retiraram o corpo do local e o colocaram no terraço de uma casa abandonada.
De acordo com as informações de um dos moradores, que não quis se identificar, a vítima era irmão de Gleison Márcio Pinto Almeida, o Foca, de 30 anos, que foi morto no dia 1º de fevereiro deste ano, na Rua Boa Esperança, no mesmo bairro. Ele era usuário de droga e no dia em que morreu os policiais ainda encontraram um cachimbo com crack ao lado do corpo.
Cleiton Rogério Pinto teve o seu pai, de nome não revelado pela polícia, assassinado por traficantes, em 2010, na mesma área. O morador ainda declarou que quando a vítima estava presa em Pedrinhas por tráfico de entorpecentes se envolveu em várias brigas com os outros internos. Ele tinha saído recentemente da cadeia e foi morar no Residencial Nova Terra, em Ribamar, pelo fato de ter sido jurado de morte por traficantes do bairro. Ontem ele retornou ao Salinas do Sacavém e foi assassinado.
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