No vídeo, de 40 segundos, o detento aparece sentado e falando ao celular. Depois de finalizar a ligação, ele anda em direção ao diretor da Penitenciária de Pedrinhas para entregar o aparelho. Essa atitude é feita na presença de outros internos, como também de vários funcionários.
Lei - Segundo a Sejap, a Lei de Execuções Penais (LEP) afirma que o detento, principalmente em regime semiaberto, pode ter comunicação com a família, inclusive, quando um dos parentes está na condição de enfermo. A secretaria também frisou que Salomão Mota, nestes últimos meses, tem feito várias mudanças na rotina funcional desse presídio e eliminado os vícios que proporcionavam irregularidades, e isso tem resultado em revoltas por parte de um dos servidores do presídio.
Para a Sejap, essas imagens foram divulgadas de forma tendenciosa pela parte de quem as produziu, pois não teve a moralidade para informar que se tratou de um procedimento legal em relação à possibilidade de um apenado ter dificuldade de falar com um familiar enfermo, além de forma transparente que o procedimento foi feito. O diretor da unidade prisional procedeu o ato perante as câmeras de vídeo do circuito interno do presídio e na presença de vários funcionários.
Ainda durante esse fim de semana, Salomão Mota foi ouvido pela direção da Sejap e afirmou que o detento solicitou realizar um telefonema para a mãe dele, que estaria hospitalizada em estado grave. “O diretor do presídio declarou ter feito o primeiro contato e, em seguida, passado o celular para o detento. Salomão Mota disse ter agido seguindo os ditames da Lei de Execuções Penais. A ligação não foi feita por telefone convencional porque os telefones fixos do Complexo estão sem funcionar”, diz a nota.
A nota também informou que o diretor do presídio já procurou as instâncias legais para a adoção das medidas devido às ofensas graves ditas a ele por parte de um servidor do estado.
Ismael Araújo
Da equipe de O Estado
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