A omissão foi registrada em vídeo pelo enteado da vítima, sob a alegação de que o hospital não realiza atendimento de urgência e emergência. O caso ganhou grande repercussão na imprensa após a divulgação da filmagem. Segundo a família, uma equipe médica só resolveu atender o idoso quando ele já estava morto.
O promotor de Justiça Newton de Barros Bello Neto informou que, após a conclusão das investigações, se constatada, a omissão de socorro, pode vir a configurar a prática de atos de improbidade administrativa por parte dos gestores públicos e servidores da unidade de saúde.
O MP-MA requisitou ao diretor do Hospital Estadual Macrorregional de Imperatriz, no prazo de cinco dias, o prontuário completo do paciente.
Também foi requisitado do secretário de Estado da Saúde, ao diretor da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) e ao diretor do Instituto Gerir informações detalhadas sobre o caso, no prazo de dez dias, incluindo a remessa ao Ministério Público de todos os documentos para elucidação da morte.
Criminal
Bello Neto informou, ainda, que, após o recebimento dos documentos requisitados e a tomada do depoimento da família da vítima, as informações serão repassadas a uma Promotoria de Justiça com atribuição criminal para prosseguimento das investigações nessa esfera.
(Informações do MP-MA)
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