A Procuradoria do Trabalho de Imperatriz (MA) iniciou as investigações em 2013, após receber informação do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares. O inquérito civil constatou que o Hotel Imperial terceirizou serviços da atividade-fim, prejudicando 36 trabalhadores, que passaram a laborar como autônomos, sem vínculo empregatício.
O Imperial Hotel ainda recusou firmar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para regularizar a situação de maneira extrajudicial, o que resultou no ajuizamento da Ação Civil Pública em 2015 pelo MPT.
Na sentença, a juíza da 1ª Vara do Trabalho de Imperatriz, Liliane de Lima Silva, condenou a Franere Participações S.A. (Hotel Imperial) a pagar R$ 1 milhão de indenização por dano moral coletivo e a abster-se de contratar empresas/terceiros para realização das atividades-fim do empreendimento, sob pena de multa diária de R$ 30 mil por trabalhador prejudicado e infração verificada.
Na mesma decisão, a Soares & Couto Ltda. (Consad) foi condenada a pagar R$ 100 mil de dano moral coletivo e a abster-se de fornecer ou intermediar mão de obra de trabalhadores para atividade-fim de seus contratantes. Em caso de descumprimento dessa obrigação, será aplicada multa de R$ 20 mil por trabalhador afetado e por irregularidade encontrada.
(Informações do MPT-MA)
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