Aproximadamente, 15 policiais federais participaram da operação. A ação dessa sexta-feira visou o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na área e destruição, com utilização de explosivos, de qualquer maquinário encontrado para extração de ouro.
Em setembro do ano passado, a área foi objeto de ação da própria Polícia Federal, que fechou o garimpo e prendeu o superficiário do local e outras sete pessoas que estavam lavrando ouro de forma ilegal. Meses depois do fechamento do garimpo, novamente os garimpeiros invadiram a área e continuaram a atividade ilícita.
Naquela ocasião, a Polícia Federal constatou que a degradação ambiental chegou a 68 hectares. Isso criou uma supressão e impedimento de regeneração da vegetação e alteração irreversível do relevo natural e da paisagem, além de risco de contaminação da água, solo e trabalhadores pela utilização do mercúrio.
A utilização de explosivos foi oriunda de uma decisão judicial da 4ª Vara Federal, tendo em vista que os garimpeiros que retornaram à área estavam desenvolvendo a garimpagem do tipo subterrânea, o que exige maior trabalho e riscos aos trabalhadores, que a desenvolvem de forma precária e intensa.
A investigação acerca dos beneficiados pelo garimpo ilegal no âmbito da Operação Estrada Real continua sob segredo de Justiça, e os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de usurpação de bem da União, extração ilegal de minério, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, as penas podem chegar a mais de 20 anos de reclusão.
(Informações da PF)
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